Quando uma pessoa vai embora, uma família inteira chora.
O vírus e suas variantes tem nos tirado parentes,
amigos, conhecidos e desconhecidos pelo mundo inteiro.
Tem nos tirado a liberdade de ir e vir.
Nos impedido os encontros,
nos privado dos abraços,
e colocado no lugar uma dor e um medo que não parecem ter fim.
O que nos cabe fazer com isso tudo?
Talvez respirar,
talvez escrever,
talvez relembrar.
Eleanor Roosevelt escreveu,
na introdução do Diário de Anne Frank,
“o mal maior de uma guerra
é a degradação do espírito humano.”
Mas ela também diz
da incrível capacidade que temos de seguir adiante
mesmo – e inclusive – quando parece impossível.
Estamos em uma guerra
e precisamos cuidar da saúde,
cuidar dos nossos,
e principalmente,
cuidar do nosso espírito.
Quando uma pessoa vai embora,
uma família inteira chora.
Que a memória de quem (e do que) não volta nos acalente,
não nos perturbe,
que o nossos espíritos consigam se reconstruir.
E que encontremos formas de seguir adiante.
Carol Miltersteiner
Existem diversos tipos de luto: o luto pelos que se foram, o luto pela vida que ficou para trás, o luto por empregos perdidos, por laços desfeitos.
Estamos atravessando um dos tempos mais difíceis das últimas décadas, e para podermos seguir em frente com sentido e o coração tranquilo, é fundamental reconhecer essas perdas.
Diante disso tudo, esta edição especial da Oficina de Escrita Terapêutica Encontrando as Palavras vem para criar um espaço de acolhimento e de registro desse período.
Se você perdeu um familiar ou pessoa próxima por decorrência da covid, tem direito a isenção no valor da inscrição – tanto em grupo como vídeo.
Declare no formulário de inscrição – não é preciso comprovar, eu confio em você. 🙂
A Oficina de Escrita Terapêutica Encontrando as Palavras é um evento online que acontece regularmente em dois formatos: em grupos e em vídeo.
A missão da oficina é a de desbloquear a escrita que tem aí dentro de você, te incentivando a colocar os teus sentimentos, experiências, aprendizados e desejos no papel.
Ela existe porque euzinha, Carol Miltersteiner, encontrei na escrita uma ferramenta imensamente poderosa que, aliada ao apoio técnico de psicólogos e psiquiatras, me ajudou a sair de um episódio severo da síndrome de Burnout.
Sei que, por simples que pareça, escrever pode assustar.
“O que eu devo escrever? Será que a minha história é válida? Será que a minha dor é legítima? Será que isso tudo que passa na minha cabeça faz algum sentido?”, são algumas das muitas dúvidas que já me impediram de escrever no passado.
Talvez elas te impeçam hoje – muitas alunas de oficinas anteriores relatam o mesmo.
Mas você não precisa continuar assim.
Participe da próxima edição da oficina e comece a dar vazão a toda a sabedoria e sensibilidade que tem aí dentro de você.
Porque escrever desenrosca as ideias,
materializa o intangível,
amplia a compreensão.
Porque escrever cria uma cápsula do tempo,
pra ser revisitada daqui a 5 dias,
dez anos,
seis gerações.
Porque escrever é dar voz à sua versão da história,
é mostrar pra si e pro mundo que existem,
literalmente,
bilhões de perspectivas.
Porque escrever acalma.
Porque escrever esclarece.
Porque escrevendo a gente se permite sentir,
se permite mergulhar,
e se permite trazer verdadeiros tesouros à superfície.
Escreva só pra você.
Escreva pra quem você ama.
Escreva pra uma audiência restrita.
Escreva pro mundo todo.
Mas escreva.
Deixe a sua marca no mundo.
E deixe as suas marcas pra trás.
Além da explicação poética, tem também uma explicação científica (sim, sou dessas).
O papel terapêutico da escrita já é testado e comprovado:
Utilizar a expressão escrita como uma ferramenta terapêutica pode ter grande potencial de utilização em contextos de saúde. (fonte)
Escrever sobre situações ou eventos estressantes, durante alguns minutos por dia, produz efeitos positivos na saúde (fonte).
Talvez você esteja se perguntando isso – e a resposta não tem nada a ver com experiência prévia com escrita.
Você pode ter um caderninho em branco há 3 anos e ter uma dificuldade imensa de colocar seus sentimentos no papel, pode manter um diário secreto há anos, pode publicar algumas linhas no Instagram ou até já ter escrito um livro ou mais – o que importa, mesmo, é que a sua intenção seja a de escrever com o coração.
As alunas das oficinas anteriores se definem assim:
Se você se identificou, vem para a próxima turma. 🙂
Importante:
A escrita terapêutica tem praticamente zero contra-indicações. Ainda assim, alguns fatores podem dificultar o aproveitamento de experiência:
Nesses casos, a minha recomendação é que você primeiro busque tratamento de um profissional de saúde. A oficina pode te ajudar muito, mas talvez não neste momento – neste caso, você pode adquirir o acesso à oficina em vídeo para assistir e praticar no seu próprio tempo.
Escrever no seu tempo, sozinho ou sozinha, é benéfico por si só, e você não precisa desta oficina para realizar escrita terapêutica e observar os seus benefícios na sua saúde física e emocional.
Por outro lado, pode ser que você nunca consiga achar tempo pra escrever, ou venha criando alguns empecilhos pra isso.
Um evento em grupo nos cria um senso de responsabilidade que aumenta radicalmente as chances de realizarmos algo (tem vídeo meu falando disso!).
As alunas que participam das oficinas chegam com essas dificuldades.
Você se identifica com alguma delas?
"Eu sempre fico bloqueada com exercícios de escrita,
e esse simplesmente fluiu"Aluna da Oficina de Escrita Terapêutica
Você tem duas opções de participação:
Assista quando quiser
"(Participar dessa oficina) é libertador."
Aluna da Oficina de Escrita Terapêutica
Uma das minhas frustrações com alguns cursos online é a sensação de que nada acontece depois do final da aula. Por isso, venho pensando em formas de mantermos o ritmo da escrita e de valorizar quem participa e se permite abrir para esse mundo:
Carol Miltersteiner
Escritora, autora do livro “Minhas Páginas Matinais: Crônicas da Síndrome de Burnout” e idealizadora da Semana Mundial de Conscientização da Burnout.
Nascida em Porto Alegre e morando na Holanda, eu falo, escrevo e estudo a saúde mental na nossa relação com o trabalho e o poder da escrita como terapia.
Em 2020, lancei meu primeiro livro, “Minhas Páginas Matinais”, uma coletânea de crônicas sobre minha experiência com a ansiedade, depressão e pânico causados pela Burnout, o esgotamento físico e emocional causado pelo excesso de stress no trabalho.
O livro já foi vendido em mais de 10 países, em inglês e português.
Meu propósito é ampliar a conscientização sobre a saúde mental no trabalho e a síndrome de Burnout, compartilhando a cura que existe através da palavra escrita e falada.
"Dê um presente para você. Presenteie um momento de escrita que pode te levar à uma viagem dentro de si."
Aluna da Oficina de Escrita Terapêutica
Clique abaixo para acessar o formulário de inscrição.
Você receberá os detalhes de pagamento e participação no e-mail inserido durante o cadastro.
| Cookie | Duração | Descrição |
|---|---|---|
| cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
| cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
| cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
| cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
| cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
| viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |