Em abril de 2021, o Fernando Barros @nandocom entrou em contato comigo pra noticiar o Burnoutados Anônimos, o grupo de apoio online que eu havia fundado alguns meses antes. O grupo era relativamente pequeno, mas já era bastante especial pra mim. Após termos saído no @UOL, muitas pessoas acabaram conhecendo o trabalho e o grupo aumentou expressivamente – se antes tínhamos cerca de 10-15 participantes por sessão, agora a média subiria pra 25-40 pessoas a cada mês.
Foi a reportagem do Fernando que abriu uma porta para que outros veículos de imprensa conhecessem o #BurnoutadosAnônimos, e eu sempre serei grata a ele pelo espaço.
O Fernando me chamou mais algumas vezes para contribuir com reportagens relacionadas a saúde mental nesse meio tempo, e há algumas semanas, ele me chamou novamente, mas dessa vez o tema seria… eu. Fiquei lisonjeada e até meio envergonhada, mas topei, claro.
A entrevista foi por escrito e eu redigi praticamente um manuscrito pro Nando, detalhando minha história, minha visão e um pouco de como tenho atuado na promoção da saúde mental na relação com o trabalho.
A reportagem saiu no meu penúltimo dia de férias e eu só agora estou digerindo a repercussão que, pra alguém que tinha 1.300 seguidores há 2 anos, vem sendo bem grande. E aprecio que o meu crescimento seja assim: com alguns momentos de recorde, mas, de modo geral, sustentado, sem atropelos. O meu próprio burnout me ensinou que é melhor fazer algo simples e possível, confiando no longo prazo, do que algo grandioso demais e não aguentar o tranco.
Também agradeço ao @Zenklub, mencionado na reportagem, pelo apoio à Semana de Conscientização da Burnout e pelo convite para ministrar o curso sobre Burnout e a relação com o trabalho.
E eu sempre vou agradecer à minha amiga, conselheira e inspiradora @izabellacamargoreal pelo pioneirismo em falar do tema no Brasil, pelo cuidado e responsabilidade em todas as suas falas, por me impulsionar tanto e por me ensinar tanto, sempre, de longe ou de perto. 🙏🏼
Obrigada a quem me acompanha há muito ou há pouco tempo.
Eu REALMENTE não ando só.
Com amor,
Carol Milters 💛