A cada encontro dos #BurnoutadosAnônimos, eu sempre faço muitas anotações. As falas e os relatos de quem está passando pela Burnout são tão ricos, e é um privilégio poder ouvir e acolher tantas pessoas todos os meses desde 2020 em uma iniciativa voluntária, sem fins comerciais e nem lucrativos.
Em janeiro deste ano, eu comecei a compartilhar algumas dessas falas e alguns dos muitos insights que surgem em cada encontro para os inscritos algumas horas após a reunião do mês.
Sexta-feira passada tivemos o encontro de junho e foram tantas falas incríveis que quis compartilhar também com quem não está no grupo.
Só quem vive a #síndromedeBurnout entende as suas nuances, complexidades, o longo e árduo processo de reabilitação. Poder ouvir pessoas de tantos lugares do Brasil (e do mundo – já tivemos uma participante moçambicana e brasileiros que moram no exterior) é, como já disse, um privilégio, que eu hoje divido com vocês.
Qual dessas falas mais te impactou ou te representou neste momento?
“O mundo é muito grande pra gente caber num só lugar”
“Nós adoecemos realizando os sonhos de outra pessoa, e não os nossos”
“Tem gente que fica 10 anos burnoutando até explodir”
“O importante é sabermos quem merece o nosso tempo e a nossa energia”
“Que bom escutar os relatos. A liberdade de ter a coragem de rearrumar nosso caminho, respeitando nossos limites e individualidades. Eu não ia falar hoje, mas falei por me sentir segura”
“Até eu entender o que estava acontecendo, foram anos. Às vezes achava que o problema era eu, às vezes achava que era a empresa que passei. Eu sabia que passava por assédio moral, mas não sabia as consequências dele. “
“Percebi hoje como nossa voz é importante, como ela pode ajudar alguém, até mesmo quando simplesmente contamos como estamos, de forma verdadeira.