(escrito hoje cedo) Existe uma cura coletiva que vai acontecer através das falas desta semana – e dos conteúdos que você pode compartilhar usando #conscientizaçãodaburnout.
Mas a maior cura é a MINHA própria.
Eu nunca achei que fosse capaz de organizar um evento mundial em torno de uma causa tão importante.
Que eu fosse capaz de reunir gente tão incrível,
criar um programa tão redondinho,
ter tantas partes se movimentando tão em sincronia.
Isso não quer dizer que você não vá encontrar um eventual link quebrado,
uma foto desproporcional,
um delay na transmissão…
Não consigo parar de pensar em tudo o que NÃO deu pra fazer:
– os releases que eu não enviei,
– as pessoas que eu não convidei,
– os ajustes no site que eu não realizei,
– os erros que eu não corrigi.
Eu passei 33 anos tentando agradar você – não você, aí, especificamente, mas um você INVENTADO, dentro da minha cabeça, que combina todas as críticas que eu já recebi ou todos os comentários sarcásticos que eu já ouvi sobre quem eu sou e o que eu faço.
E é IMPOSSÍVEL te agradar
(de novo, o “você” que tem aqui dentro).
Eu poderia olhar pra esse fenômeno e pensar:
se não tem como te agradar, por que, então, sequer TENTAR?
Mas eu cansei de me mover pelo mundo obedecendo essa voz interna que julga,
que vê sempre o que FALTA,
que paralisa.
Essa voz ainda mora aqui dentro
– você pode ter certeza ABSOLUTA disso.
E é possível que ela nunca vá embora – foi justamente nos momentos em que eu tive maior reconhecimento profissional que ela gritou mais alto.
Mas ela não me guia mais.
SEMPRE vai faltar algo,
SEMPRE vai sair imperfeito,
SEMPRE vai parecer que a gente não tá pronto.
SEMPRE vai ter alguma coisa que poderia se melhor.
A tudo isso,
diga um alto,
retumbante,
FODA-SE.
Traga o que você TEM.
Faça o que é POSSÍVEL.
E APRECIE cada pedacinho disso.
Com amor,
Carol Miltersteiner 💛
#conscientizaçãodaburnout