Desde que eu comecei a escrever sobre a #SíndromedeBurnout, tem-se falado mais e mais a respeito. No último ano e meio, as circunstâncias externas nos empurraram a uma realidade de vigilância constante, de medo e de perda.
Milhares, milhões de nós trocaram de emprego, perderam emprego, trouxeram o escritório pra dentro de casa.
Em uma soma perigosa de falta de conhecimento e obsessão pelo lucro, as instituições que nos empregam ainda insistem em projetar e mensurar o trabalho da mesma forma que o Ford, lá no começo do século XX, desenhou seu modelo de produção fabril.
Espera-se que, mesmo com o mundo caindo lá fora, e mesmo com as nossas questões internas, continuemos produzindo de forma linear, mecânica.
O que vemos hoje de forma hegemônica e um modelo de trabalho que espera que operemos como máquinas e que põe a culpa na gente quando nos comportamos como… Seres humanos.
É evidente que MUITOS de nós estamos exaustos, ansiosos, e até apáticos. Não é de se surpreender que muitos tenham perdido as esperanças, perdido as forças pra continuar tentando fazer a diferença.
Mas não precisa ser assim.
Não deve ser assim.
E eu acredito, com todo o meu coração, que a gente pode – e deve – reinventar a nossa relação com o trabalho.
Que a gente pode – e deve – rever nossas prioridades, rever o nosso vocabulário, rever as nossas cobranças.
Com amor,
Carol Milters 💛