Sentada na sacada em uma manhã de sol. ☀
É segunda-feira, feriado e primeiro dia do mês de junho.
Entramos, oficialmente, na segunda metade desse ano que nem a melhor vidente poderia prever.
Entendendo que semanas, meses e anos são nada mais so que abritrariedades sociais feitas pra que a gente pague boletos e impostos, eu tomei pra mim esses momentos e os ritualizei.
Em começo de ano, de mês e de semana, eu olho pra trás, olho pra frente e olho pra dentro.
Aqui, na minha sacada, eu procuro um jeito de perseguir metas.
Um jeito de esboçar a minha intenção de futuro sem tentar controlá-lo ou prevê-lo.
Um jeito que me impulsione, não que me paralise.
Em abril, eu defini alguns objetivos para um ano, seis meses e 100 dias.
Foi um exercício interessante pra que eu entendesse que é preciso escolher.
Não dá pra realizar tudo o que a gente quer ao mesmo tempo.
Levou tempo pra que eu tivesse a clareza de quais indicadores eram os mais importantes.
São quatro.
Eu os acompanho nas semanas, e comemoro quando estão chegando perto do que eu gostaria.
Recalculo quando necessário.
Investigo o porquê de estar tão fácil ou tão difícil, mas sem me punir.
Me parece que esse jeito de me organizar, que tem um pé na lógica e no cálculo, e outro na intuição, me serve pra agora.
Esse momento, de meio do ano, é como um intervalo de uma partida de futebol: os jogadores se hidratam, descansam um pouco.
A equipe avalia o que está funcionando, como o outro time está jogando, e define a tática pra segunda metade.
Sem o intervalo e os rituais que nele acontecem, jogariam todos exaustos, desorientados.
Como você está se preparando pro segundo tempo de 2020?
Com amor,
Carol Miltersteiner 💛