Contribuição para a reportagem de capa veiculada na edição 285 da revista Você S/A
Veiculada em: 11 de março de 2022
Reportagem: Bruno Carbinatto
A ideia de que trabalhar demais causa esgotamento não tem nada de nova. Muito antes de Freudenberger teorizar o burnout, a medicina já tinha o termo “neurastenia” para descrever quadros de exaustão emocional, muitas vezes ligados a jornadas de trabalho excessivas. Acontece que a neurastenia era um termo guarda-chuva, usado Este site utiliza cookies e tecnologias semelhantes para personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu para diagnosticar qualquer quadro de cansaço ou tristeza, independentemente da interesse. Ao navegar em nosso serviço você aceita tal monitoramento. Para mais informações leia nossa origem do problema.
Com Freudenberger, o fenômeno do esgotamento laboral começou a ser esquematizado de forma mais lógica. Mas o que sabemos hoje sobre o assunto é em grande parte fruto do trabalho de outra profissional, a psicóloga Christina Maslach, da Universidade da Califórnia. Ela produziu diversos estudos sobre a síndrome, da década de 1970 em diante. E até hoje é a maior autoridade no assunto, uma espécie de Buda do burnout. Sua definição foi usada pela OMS nas novas diretrizes que entraram em vigor neste ano. Vamos entendê-la.
“Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”, define a CID-11. A descrição é curta e grossa, mas só dela já dá para tirar conclusões importantes.