Um dos reflexos mais cruéis do mecanismo do reforço positivo behaviorista de como as redes e outras tecnologias operam hoje é a profunda desconexão que ele vai gerando entre nós – com o outro e com a gente mesmo.
O behaviorismo é uma corrente da psicologia que estuda o comportamento com base em nossas experiências e condicionamentos. As redes sociais utilizam de alguns princípios behavioristas para influenciar e modificar o nosso comportamento para que passemos mais tempo conectados a elas.
O impacto desses mecanismos nossa saúde mental e emocional já é evidente, e neste artigo eu quero falar sobre uma de suas consequências: o imenso estímulo a que nos tornemos personagens de nós mesmos.
Recompensa, punição e comportamento
Em diversos experimentos, psicólogos behavioristas observaram nós temos uma tendência a repetir comportamentos que levem a recompensas e a abandonar comportamentos que levem a punição ou não gerassem resultados.
Imagine um tipo de comportamento na sua infância que gerava elogios, aplausos, demonstrações de afeto. Quando você tirava uma nota boa, quando não se deixava tomar por uma emoção forte, quando silenciava diante de uma situação difícil. A tendência é de que você tenha buscado aquele reforço positivo (provavelmente de forma inconsciente) em outros momentos – talvez você ainda esteja o buscando até hoje.
O mesmo acontece com o reforço negativo – imagine um tipo de comportamento que gerasse incômodo nos adultos à sua volta, que fizesse com que os seus outros colegas de excluíssem. Nosso emocional, que tem uma capacidade incrível de reconhecer esses reforços, registrou tudo e, em alguma intensidade, isso foi impactando em quais comportamentos você foi investindo e quais foi rejeitando pela vida.
Agora, imagine essa relação de reforço positivo e negativo, que acontecia poucas vezes em um dia ou uma semana, agora invadindo o nosso sistema nervoso diversas vezes por minuto.
Um dos fenômenos que mais me causa incômodo nisso tudo é o que eu chamei no título de “se perder no personagem”. E o que é isso, você me pergunta?
Todos temos diversas versões nossas: a versão que apresentamos para a família, a versão do trabalho, a versão que só a gente mesmo conhece. Com as redes sociais, em questão de muito pouco tempo, todos nós passamos a cultivar também uma versão nossa que aparece nesses espaços.
A questão é que essa versão nossa é exposta a um nível de estímulos e de reforços inédito em qualquer outro momento da história. A cada foto que postamos, a cada comentário que fazemos, a cada frase que propagamos, existem inúmeras possibilidades de recompensa ou de punição.
Uma identidade moldada pela expectativa alheia
E aí é que mora o perigo.
Porque talvez a grande maioria de nós ainda nem se dê conta disso tudo que acontece nos bastidores desses grande caça-níqueis que são os aplicativos que usamos toda hora.
Aos poucos, vamos percebendo que um tipo de conteúdo gera maior recompensa e outro gera mais punição. Vamos, inconscientemente, nos direcionando, um pouquinho de cada vez, aos comportamentos que geram a recompensa. Nos tornamos um personagem. E nos perdemos
Eu vejo isso acontecendo com tanta gente, mas tanta gente.
Eu observo o risco que eu mesma corro de cair nessa cilada.
Além de todos os outros cuidados, eu inseri também na minha rotina de reflexões, o de observar se estou sendo quem eu quero ser ou se estou sendo quem eu acho que os demais esperam que eu seja.
Pessoas que já tiveram ou que estão passando por um burnout entendem muito bem esse dilema: nos nossos ambientes familiares e de trabalho, nós vamos construindo uma versão nossa que atende às expectativas de quem nos rodeia.
De uma forma muito sutil, nós vamos aprendendo, dia após dia, quais comportamentos devemos manter e quais devemos rejeitar para continuarmos sendo a mãe perfeita, o funcionário perfeito, o filho perfeito, a esposa perfeita. Dia após dia, vamos recebendo reforços positivos e negativos que informam o nosso comportamento e vão nos deixando alheios aos nossos reais desejos e necessidades.
E se isso já nos adoecia nas relações interpessoais que não eram mediadas por um algoritmo e que não eram desenhadas para causar dependência, pensa na armadilha em que estamos todos caindo agora.
Duas histórias relativamente fictícias de um fenômeno real
Alana: uma influencer no paraíso
Alana era uma mulher bastante inteligente e bonita. Ela trabalhava em tempo integral em uma empresa grande com planejamento. Ganhava relativamente bem.
Um dia, a Alana postou um vídeo nos seus stories treinando na academia perto do seu escritório, no horário de almoço. Ela recebeu várias mensagens a parabenizando pelo foco e dedicação, perguntando coisas. No dia seguinte, ela resolveu postar de novo, e mais pessoas viram, recomendaram pra outras pessoas.
Aos poucos, o feed da Alana, que tinha fotos com amigos, trechos de música e pensamentos aleatórios, foi ficando cada vez mais tomado por fotos de academia e exercícios. Uma marca de activewear propôs à Alana uma parceria, e ela começou a enxergar o potencial nisso.
Em questão de dois anos, a Alana já não trabalhava mais com planejamento, mas se tornou uma influencer de “saúde”. Todos os seus conteúdos eram relacionados a exercícios, alimentação saudável. A área da sua vida que estava presente por uma, duas horas em seu dia, agora era sua vida inteira. Suas amizades eram todas da área, e ela nem tinha mais assunto com quem não fosse obcecado por exercícios e alimentação.
Hoje, a Alana tem mais de 3 milhões de seguidores. Quando você passa pelo feed dela, é de uma homogeneidade assustadora: um tipo de cenário, um tipo de expressão facial, uma ou duas poses preferidas. Ela foi se moldando tão intensamente ao olhar do seguidor, ao algoritmo, que entre ela e a Lu, a personagem virtual do Magazine Luiza fica difícil discernir quem poderia ser a humana.
A Alana foi, dia após dia, recebendo os reforços positivos e negativos da rede, e se adaptando a eles para maximizar a recompensa e reduzir a chance de punição a zero. Ela foi avaliando quais conteúdos geram mais engajamento e investindo a sua persona na direção deles, e se afastando totalmente dos que geravam menos likes.
Como estrategista de negócio, a Alana é brilhante. Ela está em crescimento contínuo, já superou crises de imagem e continua, pelo menos aparentemente, com um negócio lucrativo. Um negócio totalmente baseado no personagem que Alana construiu.
A pergunta que fica é:
E o ser humano por trás do negócio?
Tatiana e a polêmica sob demanda
Tatiana é uma pesquisadora, com doutorado e tudo. Ela começou a escrever textos falando sobre ciência para fazer com que o pensamento científico não ficasse restrito à academia (note, não é a mesma academia da história anterior).
Seus textos ajudavam pessoas “leigas” a pesquisarem informações embasadas na internet, promoviam a entrada de mulheres nas ciências exatas e questionavam algumas crendices populares. Em um dia de muita raiva, ela respondeu a um tweet conservador de forma extremamente combativa. O tweet viralizou, ela teve uma exposição imensa.
Aos poucos, o seu tom embasado foi sendo substituído pelo combativo. Consciente ou inconscientemente, a Tatiana percebeu que a raiva gerava muito mais engajamento nas redes do que a lucidez.
Hoje, ela é vista como uma voz polêmica, “que diz o que precisa ser dito”. Nos seus conteúdos, ela expõe pessoas e instiga raiva também em quem a segue. Não é mais raro que pessoas expostas em seu perfil recebam uma onda de ódio vinda dos seguidores da Tatiana.
As redes sociais dão um peso muito maior a conteúdos que provocam raiva, e isso impulsionou a visibilidade da pesquisadora. E talvez ela não saiba, mas conteúdos que provocam as maiores reações de raiva tem um potencial desproporcionalmente maior de conter desinformação e toxicidade.
Será que alguém merece se reduzir, por livre e espontânea vontade, a uma pessoa polêmica? Qual valor que a polêmica sistemática tem no longo prazo, para além dos altos índices de engajamento?
Reforço positivo e punição no tempo das redes
Essas duas histórias poderiam ou não ser replicadas sem as redes: a “Alana” poderia ter passado por uma mudança de carreira que a levasse a assumir uma determinada personagem. A Tatiana poderia ter passado a carregar a personalidade combativa em seus encontros e reuniões à medida que percebesse que isso gera um certo respeito.
Contudo, as redes aceleram e potencializam esse processo de forma insana – numa intensidade que o nosso equipamento emocional não foi feito pra suportar.
Precisamos estar todos muito atentos a isso.
Alguns reforços positivos das redes são bem óbvios: as notificações de curtidas, o aumento no número de seguidores, os compartilhamentos e comentários. Eu, que falo sobre saúde mental e que tenho total consciência desse fenômeno, volta e meia me pego abrindo o instagram 3, 4 vezes pra checar se mais gente começou a me seguir, quanto curtiram um conteúdo que eu me dediquei pra criar.
O que talvez não seja tão claro pra todo mundo é que, muitas vezes, até um comentário negativo pode ser interpretado dentro da gente como um reforço positivo. O tipo de notificação é o mesmo, e a percepção inicial é a mesma: estão interessados no que eu tenho pra falar.
Por outro lado, o reforço negativo é mais sutil do que a gente imagina. Como vimos, ele não necessariamente é o comentário negativo – mas também pode ser (o que gera um conflito interno significativo).
Para além disso, o reforço negativo acontece no silêncio.
Quando ninguém reage ao que você postou. Quando algo que você compartilha tem um engajamento significativamente menor. Consciente ou inconscientemente, você se sente frustrado. E pra evitar novas frustrações, vai afastando o que você faz do que não gera engajamento.
Lembrando o exemplo da Alana: do ponto de vista do negócio, isso pode ser uma ótima estratégia. No entanto, nós não somos só negócio – e isso precisa ser colocado na balança.
Aqui vai um exemplo clichê, mas relevante: Vincent Van Gogh, hoje considerado um dos maiores nomes da arte na história, nunca foi reconhecido em vida. Em seus quase dez anos dedicado à pintura, ele vendeu apenas um quadro.
Se Van Gogh tivesse como único critério para criação a validação externa e os reforços positivos, ele jamais teria feito a Noite Estrelada ou a Amendoeira em Flor.
Quantas ideias, quantas criações jamais veriam a luz do dia se nos baseássemos tão somente na subjetiva, e tantas vezes injusta, validação externa?
O algoritmo quer que você seja sempre a mesma pessoa
Se você tem o seu próprio negócio, certamente já ouviu o termo “feed perfeito”, “feed harmônico”. Essa monstruosidade foi incutida na cabeça de muitos de nós por gurus, e eles tem um motivo pra pregar isso.
Você tem feed harmônico quando todos os seus posts seguem a mesma linha visual: tem as mesmas cores, fontes e elementos. Suas fotos usam o mesmo filtro.
Eu amo ordem e harmonia, e caí tão de cabeça na armadilha do feed harmônico que ainda busco por esse padrão estético até hoje:
De novo, ressaltemos: uma coisa é o negócio. Do ponto de vista da estratégia de marca, é importante que preservemos elementos visuais porque isso tem um impacto na percepção de quem nos consome. Outra coisa é o indivíduo. E estamos misturando tanto uma coisa com a outra – e o capitalismo faz com que, sistematicamente, a gente dê mais importância aos negócios do que aos indivíduos, que fica uma queda de braço onde o indivíduo sempre sai perdendo.
Por trás do “feed harmônico” existe um ponto extremamente relevante e que talvez os gurus não percebam ou prefiram não falar: a repetição agrada o algoritmo. E isso acontece porque, quanto mais previsível você for, mais o algoritmo vai aprendendo pra quem enviar o teu conteúdo.
O algoritmo de recomendação mais sofisticado do mundo hoje é o do TikTok – não há sombra de dúvidas disso (para desespero do coitadinho do Zuckerberg).
Quando você entra em alguns dos perfis mais populares do TikTok, a homogeneidade é assustadora. Geralmente o criador foi testando diferentes conteúdos, até que um dia algo viralizou. A partir dali, ele replica a mesma fórmula à exaustão: o mesmo cenário, a mesma iluminação, (muitas vezes) a mesma roupa, o mesmo apelo, o mesmo bordão.
Isso não é inteiramente ruim. Muito do aprendizado acontece pela repetição.
E para neurodivergentes, a constância pode ser inclusive salutar.
O que precisa ser colocado em questão é a repetição como automático.
É o feed harmônico como uma obrigação.
É a internalização dos reforços positivo e negativo sem a consciência.
Dois momentos em que eu poderia ter me perdido no personagem
Personagem um: escritora de frase de efeito
Em fevereiro de 2020, eu estava começando a criar conteúdo em português de forma mais consistente. Eu havia passado quase dois anos escrevendo quase somente em inglês, e ainda sem uma regularidade, já que ainda estava em recuperação do meu quadro de Burnout.
Fiz um curso de Instagram que durou uma semana e descobri o maravilhoso mundo das hashtags. No domingo seguinte, pela manhã, eu acordei inspirada e escrevi um texto. Usei as técnicas de hashtags aprendidas no curso pra que ele chegasse em mais pessoas.
Eu tinha 1.300 seguidores na época, e o post foi visto por mais de 65 mil pessoas:
Meu post com maior visibilidade até hoje. Leia o texto aqui.
O texto era profundo, pessoal, verdadeiro. O post virou case no curso.
Uma semana depois, outro texto. Usei o mesmo formato de imagem, com uma frase impactante, usei as hashtags.
Visto por mais de 50 mil pessoas:
A fórmula estava na minha mão: frase forte, textão. Além de tudo, isso fazia sentido pra mim. Eu estava conseguindo expor e compartilhar algo na escrita. Escrever esses textos foi terapêutico.
E eu poderia muito facilmente ter investido pesado nesse formato.
Muitos, muitos perfis de escritores são assim: uma frase e um texto.
E eu não tenho nada contra quem adota essa estratégia. Pra quem consome o conteúdo, é até legal ter um padrão, saber o que esperar. Mas por mais que eu ame escrever e me coloque como escritora acima de qualquer outro papel profissional, eu também não me coloco nessa caixinha. Eu não tenho contrato de exclusividade com a escrita.
Personagem dois: a paladina das empresas tóxicas
Em julho deste ano, eu abri o LinkedIn e dei de cara com um release da empresa onde burnoutei. No texto, um dos sócios relatava um “apagão de profissionais da tecnologia”, e dizia ter centenas de vagas com salários de mais de R$10 mil reais. A raiva que eu senti foi tanta, mas tanta, que fui movida a escrever um post na mesma rede social.
A gente já viu aqui que a raiva gera engajamento, certo?
Ou seja, mais de 28 mil visualizações (meus posts no LinkedIn raramente chegam a mais de 200 ou 300 pessoas):
Já fiz outros posts com raiva – e devo continuar fazendo, porque é uma emoção legítima e que gera movimentos válidos. Mas se eu fosse me pautar pelo alcance, eu poderia facilmente ter me tornado a inquisidora das empresas que adoecem seus funcionários. Eu poderia ser a justiceira, trazer histórias de pessoas que sofreram na mão de chefes tóxicos.
E por mais que esse seja um interesse muito grande meu, por mais que falar abertamente sobre as situações terríveis de trabalho a que somos submetidos e nos submetemos seja algo no qual eu acredito intensamente, eu não sou só isso.
Como eu tenho tentado não me perder no personagem
O caminho mais simples pra não cair nesses enganos é a perspectiva. Muitas pessoas se perdem no personagem porque elas jamais se permitem sequer tomar distância dos seus papéis.
As melhores decisões que eu já tomei na minha vida e os meus maiores insights aconteceram quando eu estava descansada: durante ou após um período de férias, ou de um distanciamento daquele papel.
No começo de 2021, por sugestão do meu namorado, eu adotei a prática de parar a cada 7 semanas. A ideia partiu do calendário escolar aqui da Holanda, que prevê pausas a cada 10 semanas, mais ou menos. Por algum motivo aleatório e pra facilitar, eu decidi que folgaria a cada semana múltipla de 7 (semana 7, 14, 21, 28 e assim por diante). Nessa semana, eu tiro pelo menos uns 2 ou 3 dias de folga, e normalmente passo a semana toda off.
Além de pausar o trabalho, eu também me dou uma pausa nas redes sociais: por pelo menos cinco dias (e às vezes por 10 dias), eu desinstalo e bloqueio Instagram, Facebook, Twittter, LinkedIn, TikTok.
E foi nessas pausas que eu pude ampliar o meu senso crítico sobre as redes, foi ali que eu pude identificar esses meus personagens e ganhar alguma perspectiva sobre quem eu sou e que tipo de trabalho eu quero desempenhar.
Eu me convenço cada vez mais de uma coisa: quem não quer que você descanse não quer que você reflita. Não quer que você pare pra pensar em quem você é, do que você precisa. Porque isso pode gerar incômodo, pode provocar alguma indignação, pode te levar a reivindicar uma mudança. E essa resistência ao descanso pode vir tanto de fora quanto de dentro.
A gente tem medo de parar quando tem medo do que vai encarar quando parar.
Concluindo: todo mundo é um pouco personagem.
A negociação para que ele não tome conta de nós acontece todo dia.
Entre quem apresentamos ao mundo, quem realmente gostaríamos de ser e quem achamos que o mundo espera de nós, sempre vai haver um espaço. Sempre.
É importante internalizar que a negociação entre os três é constante e recomeça todo santo dia.
A minha missão com este artigo é que você consiga cultivar um pouco mais de clareza, especialmente no que a gente avalia que o mundo espere de nós. Os estítmulos e os impulsos só vão se tornar mais frequentes e complexos. E é o nosso papel tomar a iniciativa de fazer uma negociação minimamente justa.
Quando deixo de me perder no personagem, eu sei que perco a oportunidade de chegar a muito mais pessoas. E eu poderia dizer pra mim mesma que a minha “missão” é mais importante do que isso. Mas isso seria um autoengano dos mais perigosos.
A minha missão é ser o que eu posso, como eu posso, como eu posso, balanceando os ganhos e as perdas que isso traz.
Pra você que leu até aqui, o meu muito obrigado (eu sei que tem sido cada vez mais difícil manter a atenção em conteúdos longos).
Te deixo com algumas reflexões, além das já propostas no decorrer do texto:
- Será que a gente sequer sabe que isso tudo está em jogo quando nos colocamos nas redes, no trabalho, nos nossos relacionamentos?
- Será que você tem conseguido discernir entre essas várias versões suas de uma forma que não te machuque?
Referências deste texto:
- Behaviorismo: guia completo sobre a Psicologia Comportamental– Vittude
- Condicionamento Operante – O Reforço – Psicologia da Educação – UFRGS
- Posts de raiva são os que mais geram cliques e engajamento nas redes sociais – Gizmodo UOL
- Five points for anger, one for a ‘like’: How Facebook’s formula fostered rage and misinformation – Washington Post
- Lu, personagem virtual do Magazine Luiza na Wikipedia
- Van Gogh: 6 curiosidades sobre sua vida e obra – Revista Galileu
- O que é isso de neurodivergente/neuroatípico? – Conversa Cult
- Eu espero que você não precise adoecer pra ir atrás das suas respostas – CarolMilters.com
- O meu trabalho me traumatizou. Profundamente. – CarolMilters.com
- Não é “apagão de profissionais de tecnologia”– Carol Milters no LinkedIn
- Férias escolares na Holanda: Blog Ana de Amsterdam
- Dez Argumentos Para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais, livro de Jaron Lanier
Este post tem 4 comentários
Incrível! muito obrigada por isso
Genial a tua análise para essa realidade.
O olhar preciso para essa engrenagem que cada vez tem mais força e vai nos transformando .
É preciso estar atento !
Maravilhoso! Profundo e ao mesmo tempo de uma leveza incrivelmente perceptível!
Te amo, pai 💛 Obrigada!