Reportagem veiculada no telejornal Redação TVE, da TV Educativa de Porto Alegre
Veiculada em: 13 de janeiro de 2022
Reportagem: Lisele Félix
Muito trabalho ou cobrança pode levar à síndrome, que precisa ser tratada.
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Transcrição da entrevista
(Gerada automaticamente)
Carol Chegou a um cargo de chefia na empresa em que trabalhava em Porto Alegre aos 24 anos a partir daí cobranças e pressões estresse começaram a pesar teve dois episódios de burnout em 2015 e 2017
O esgotamento que a paralisou não conseguia levantar da cama eu senti muito nos dois episódios a gente muito a questão de precisar fazer muito mais para me sentindo mereço agora daquela daquela daquela posição que eu fui colocada né eu fui sócio de agência muito nova tinha aqui que tinha muita responsabilidade muito nova e aí eu tinha uma sensação tipo Tinha que trabalhar por três quatro pessoas para poder fazer jus aquilo tudo que estavam me me confiando né que não era digna daquilo então isso realmente eu tenho nível de esforço que a gente precisa fazer né para Se provar e para ir para mostrar que a gente merece espera ali isso é muito muito complicado e também a gente fica com uma senso a qualquer momento alguém aquela coisa que a síndrome do impostor aqui na verdade é algo muito imposto pela né ela desigualdade que é parece que eu quero momento alguém vai chegar aqui vai me tirar desse no lugar aqui então eu preciso estar sempre Alerta preciso estar sempre vigilante O que é a origem do stress acaba sendo muito é prejudicial para a nossa burnout significa combustão completa O esgotamento
Segundo a OMS Organização Mundial da Saúde a síndrome é definida como estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso é um fenômeno ou condição ocupacional Japão Brasil e China são os países com maior incidência de Manaus para esse advogado na prática a legislação brasileira já reconhecia a síndrome de burnout como esgotamento ligada ao trabalho bem livros melhora a situação das os trabalhadores e segurados e segurados em geral mais uma vez reconhecido o canal que eles já era e como doença laboral parafuso para deixares e para fins trabalhistas também e quando detectado tinha empregado se afastou do trabalho por banal e o compor qualquer outra doença ou acidente de trabalho ele tem ele empregado tem direito ao FGTS durante o período de afastamento a garantia de emprego após o retorno ao trabalho eventualmente a dano moral eventualmente a Reparação por danos materiais então a ao MS ela promoveu algo que já existia promoveu algo que já existia a com reconhecimento Mundial eu vejo esse negócio é muito bom
Desde 2017 Carol está morando na Holanda lá ela escreveu um livro e mantém publicações nas redes sociais sobre a síndrome e suas consequências falar sobre o assunto é visibilizar outras questões estruturais e como que a gente ainda astigmatismo saúde mental de como a gente e dividir as pessoas entre pessoas que produzem pessoas que não produzem como a gente ainda tem aquela coisa da alta-performance e várias coisas que o burnout acaba tendo um impacto muito grande né ele acaba sendo uma porta de entrada para um debate de coisas são muito mais profundas e que quando a gente consegue cultivar a saúde e o cuidado na nossa relação com o trabalho todo mundo ganha o que a gente trabalha melhor a gente se sente melhor é bom para todo mundo né então é importante que a gente fale sobre isso mesmo porque a partir daí a gente pode ficar um caminho que seja mais legal para todo mundo.