Eu espero que você não precise adoecer pra descobrir (e aceitar) o que você realmente quer pra sua vida.
Eu espero que você não precise adoecer pra ter um motivo pra não ir aonde não quer, não fazer o que não gosta, não conviver com quem não te faz bem.
Eu espero que você não precise adoecer pra aceitar ajuda, seja ela emocional, prática ou financeira.
Eu espero que você não precise adoecer pra entender que quem te ama, te ama por tanto mais do que a conquista mais foda que você já conseguiu.
Quem te ama, vai te amar quando você não puder subir no salto, arrasar, ganhar o mundo.
Quem te ama, vai te amar quando você descobrir que talvez não seja exatamente aquilo que pensou ser antes.
Quem te ama, vai celebrar cada mudança, vai impulsionar cada decisão corajosa, vai te lembrar que o teu valor é inabalável e intransferível.
Eu espero que você não precise adoecer pra se permitir descansar, se divertir.
Eu espero que você não precise adoecer pra desenvolver a atenção na maravilhosidade do aqui e agora. Pra amar a si mesm@, do jeitinho que é, com as potências e as estranhezas que só você tem. Pra ser quem você é de verdade, inteirinh@, sem tirar nem por.
Porém… Se acontecer de você precisar adoecer, fica aqui a minha empatia, o meu abraço, o meu “é, sei como é”. Eu gostaria muito de te dizer que a partir de um ponto na vida, aprendendo isso, aquilo, e aquilo outro, a gente se torna imune. Que certas dores não irão se repetir.
Mas a vida é caótica, imprevisível, e nós também somos. Então, o que eu posso desejar, pra mim e pra você, é que a gente consiga se reerguer com mais e mais facilidade a cada vez.
Que a gente passe a aprender também com as sutilezas, e não só com as porradas da vida.
E que a gente aprenda, de uma vez por todas, que a gente vale – e muito, e que essa vida louca é linda. 💛
Carol Milter