Eu sou ninja em começar e não terminar, em me interessar e abandonar. Por muitos e muitos anos, isso me afligia. E muito disso acontece porque eu coloco um nível de exigência lá em cima, um ideal inalcançável que só me gera estresse e frustração.
Hoje eu já tenho uma visão bem mais generosa comigo mesma e com o que eu faço: não precisa ser perfeito, não precisa ser impecável, não precisa ser todo santo dia igualzinho.
Vou criando consciência do meu próprio eixo, do que me faz bem e me interessa, e cultivo momentos de prestar atenção nisso, de avaliar pra onde estou indo, por quê e como.
Ano passado, consegui me habituar a usar a bicicleta como meio de transporte depois de mais de 25 anos de medo.
Semana passada, eu dancei com a minha afilhada pelo Zoom, e peguei meu ukulele pela primeira vez em alguns meses.
Ontem, eu sentei virtualmente com um amigo pra escrever de forma fluida depois de muito tempo.
O que você quer voltar a fazer e não se autoriza?
Respira, recalcula, e recomeça.
Vai que dá.
Com amor,
Carol Milters 💛