Pode não parecer que vai, mas vai.
Pode ser que leve anos pra passar, mas vai passar.
Pode ser que você precise fazer terapia. Pode ser que você precise enfrentar os monstros que você achou que tinha conseguido esconder embaixo da cama.
Pode ser que você precise deixar de ser tão teimos@, tão perfeccionista, tão dur@ consigo mesm@. Pode ser que você precise reaprender a viver.
A falar. A caminhar. A dirigir. A trabalhar.
Mas acredita em mim.
Vai passar.
A natureza é impermanente.
A vida passa.
Os dias passam, as estações, as décadas.
A sua pior angústia vai passar.
A sua maior dificuldade vai passar.
A sua maior alegria também.
Uma das poucas verdades que a gente sabe é isso: nada permanece.
Talvez você precise dar uma forcinha pra que passe mais rápido, ou pra que não volte a acontecer, pra que você não sofra tanto. (O sofrimento, querid@, não é necessário.)
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Na entrada da casa dos meus avós paternos, em Pelotas, tinha uma plaquinha com uma pintura de uma árvore, um machado e uma casa, e as palavras “tudo passa”.
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Ontem, quando publiquei o post sobre o meu trauma, me lembrava dessa frase a cada relato, a cada 💓 que chegava.
No fim do dia, minha irmã me encaminhou um vídeo da
@anaclauquintanaarantes, especialista em cuidados paliativos, onde ela fala lindamente sobre esse aspecto tão certeiro da vida.
Aproveita o que existe agora e ainda não passou.
Aproveita que a gente tá viv@, nesse tempo maluco e maravilhoso.
Olha pro que tem de bom no agora, te educa pra ver isso.
E acredita: nada, nada, NADA, como um dia após o outro.