Mas a origem não é tão diferente do que parece.
Sabe aquela pessoa que dá esporro nos outros?
Que, quando tá estressada, desconta em todo mundo?
Pois é.
É um jeito torto, errado e muitas vezes violento de dar vazão a alguma dor psíquica, a algum medo, a alguma necessidade emocional não atendida.
Qual a diferença real entre o chefe que grita na reunião e uma criança se atirando no chão de um supermercado quando a mãe se nega a comprar algo?
(Além do fato de que a criança não tem RESPONSABILIDADE sobre os seus atos e ainda não se espera que ela já saiba lidar com as emoções por ser… criança 😉)
Agora, pensa em quem surta pra dentro.
Eu,
você,
pessoas com ansiedade,
depressão.
Já parou pra pensar que muita dessa violência que a gente vê dessas pessoas a gente causa pra nós mesmos, sem se dar conta também?
Já parou pra pensar o quanto você grita com você mesma em silêncio?
Já parou pra pensar o quanto você se agride sem ninguém ver?
Qualquer dor não sentida,
qualquer medo não trabalhado,
qualquer emoção jogada pra baixo do tapete,
qualquer uma,
vai explodir,
mais cedo ou mais tarde,
na nossa própria cara
ou na cara de alguém.
Reflita sobre a frase da imagem com um meio de, talvez, ter um pouquinho de empatia com quem explode de um jeito diferente de você.
Porque SEMPRE vai ter alguma bagunça pra juntar depois.
Sempre.
Que a gente (re)aprenda a sentir.
E que a gente evolua,
individual e coletivamente,
no que fazemos com as nossas emoções e com as nossas dores.
Com amor,
Carol Miltersteiner 💛